Burla no sector imobiliário em Nampula: Cidadão arrenda sua casa para três clientes e põe-se em fuga

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Um cidadao burlou varias pessoas dando as sua casa para arrendar

Nampula (IKWELI) – Ângelo Luís, de 28 anos de idade, proprietário de uma moradia na zona da Central, bairro de Mutauanha, na cidade de Nampula, está sendo indiciado de ter alugado o seu imóvel para três inquilinos e colocar-se em fuga.

Segundo apurou o Ikweli, separadamente este senhor deu a sua casa por períodos que variam entre doze e seis meses a três clientes, e em troca recebeu, respectivamente 20.000,00Mt (vinte mil meticais), 12.000,00Mt (doze mil meticais) e 5.000,00Mt (cinco mil meticais).

A todos os inquilinos, o jovem proprietário da casa exigiu adiantamentos no sentido de garantirem que ele não entregaria o imóvel a outra pessoa, facto que não se observou.

“Quando ele pediu-me o valor, eu disse-lhe que naquela hora eu não tinha completo. Fui pedir a um agiota cinco mil meticais e fui-lhe dar. O resto prometi que haveria de dar no final do mês. Dai, ele disse que ia reabilitar a casa e que dentro de cinco dias podia entrar. Uma semana depois comecei a pressionar-lhe, foi daí que ele deu-me as chaves e fui fazendo limpeza e transportando os meus bens”, contou ao Ikweli Saíde Paulo, um dos inquilinos burlado.

Depois de ficar na casa por um dia, foi ao serviço e no seu regresso encontrou o imóvel trancado com cadeados diferentes e pertencentes a um outro inquilino.

Os dois vendo-se num impasse decidiram recorrer as autoridades comunitárias locais. O chefe da Unidade Comunal 1º de Maio exigiu aos dois inquilinos para que deixassem as chaves, prometendo averiguar a situação junto do proprietário.

“Eu apenas estou a pedir para abrirem a casa, tirar os meus bens e quero o meu valor de volta, incluindo a limpeza que fiz”, exige Saíde Paulino.

Omar Atumane, líder comunitário daquela zona residencial, disse ao Ikweli que falou com o proprietário da casa, e este disse-lhe que a casa ainda não tinha sido arrendada, por isso mostrou-se preocupado quando três pessoas vêm reclamar a ocupação do espaço.

Depois de alguma insistência, o dono da referida casa disse ao chefe da Unidade Comunal que o cliente que pagou o valor mais alto é quem deve ficar na casa, enquanto isso os outros continuam a procura-lo para reaverem os seus valores monetários. (Celestino Manuel)

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