Menor de 15 anos violada sexualmente pelo próprio tio

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Menor de 15 anos foi violado sexualmente pelo tio em Nampula

Nampula (IKWELI) – Um indivíduo de 52 anos de idade, no bairro de Muahivire, no concelho autárquico de Nampula, é indiciado de ter violado sexualmente a sua própria sobrinha, menor de 15 anos, por um período ininterrupto de um ano.

A menor, cuja identidade protegemos, residi com o violador desde os princípios do ano passado de 2019, quando este fora pedir aos seus pais, em situação de vulnerabilidade, no distrito de Angoche, com promessas de facilitar a continuidade dos seus estudos na capital provincial. A menor frequentava, na altura, a 4ª classe, mas chegado a cidade de Nampula nunca se quer conheceu a porta de uma escola.

Anifa Ismael, esposa do violador, que denunciou o caso ao Ikweli, conta que em Dezembro do ano passado ausentou-se da cidade, com a missão de participar numa cerimónia familiar e no seu regresso foi surpreendida com roupas interiores da menor no seu quarto, situação que nunca havia acontecido, tendo suscitado suspeitas.

“Quando regressei a casa, da viagem, encontrei uma roupa interior feminina, no meu quarto, e de seguida perguntei ao meu marido como é que a mesma estava naquele local, mas a explicação não foi convincente. Insatisfeita, perguntei a menina, por sinal a sobrinha dele, se ela tinha visto uma mulher no quarto, na minha ausência, e ela disse que não, o que mais deixou-me confusa”, disse para depois acrescentar que desde o momento passou a suspeitar que o seu esposo mantinha relações amorosas com a menor, uma situação que faltava ainda por provar.

Volvidos aproximadamente dois meses, após suspeitas e investigação, ou seja no mês passado, Anifa Ismael, manteve uma conversa com a sobrinha do seu esposo, esta que chegou a confessar toda a verdade, assumindo constantes violações sexuais por parte do seu próprio tio.

“Ela contou-me que o meu esposo forçava-lhe em mater relações sexuais, na minha ausência, com promessas de comprar-lhe roupa e dinheiro e, por vezes, proferia ameaças”, explicou a senhora visivelmente agastada, procurando por soluções dentro da família, sem recorrer as entidades legais.

Ao Ikweli, a vítima, com lágrimas no rosto, contou que era sempre forçada pelo tio a manter relação sexuais desprotegidas, e caso rejeitasse era ameaçada em não lhe ser dada assistência, nomeadamente matrícula, compra de roupa e valores monetários. “Ele sempre forçava-me a ir ao quarto dele, assim que a minha tia ausentasse. Fazia promessas que nunca sequer cumpria”, disse a vítima.

Entretanto, ao nosso jornal, o suposto violador é confesso e pede a família para ignorar a resolução nas autoridades judiciais, alegadamente porque vai assumir o matrimónio com a menor, facto que, também, constitui crime.

“Nós somos família e não podemos levar este assunto à polícia, mas sim conversando. O erro é humano e eu assumo que cometi um erro”, pediu a fonte. (Celestino Manuel)

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