Menor de 15 anos violada sexualmente por dez homens em Nampula

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No mercado do matadourou, em Nampula, uma crianca foi sexualmente violada por dez homens

Nampula (IKWELI) – Aos 15 anos de idade, Maria Jamal, menor de 15 anos de idade, viu a sua vida destruída em consequência de uma violação sexual colectiva protagonizada por dez homens na cidade de Nampula, no norte do país.

Maria Jamal, nome fictício atribuído pelo Ikweli, já antes tinha os seus direitos violados, dedicando-se ao comércio informal de produtos alimentares no mercado 25 de Junho, conhecido por Matadouro, no bairro de Muatala, nos arredores do concelho autárquico de Nampula. É em Muatala onde a vítima, também, vive.

Esta tragédia teve lugar na semana passada, e o grupo de malfeitores decidiu em escolher uma barraca abandonada no interior do mercado para a prática deste acto macabro, cuja vítima o foi apenas por ser indefesa e estar próxima de pessoas de má-fé.

Era pouco depois das 13h do dia em referência, mas nem isso fez com que os carrascos da menor tivessem receio e/ou medo, sobretudo porque no interior do mesmo mercado existe um posto policial.

Segundo apurou o Ikweli, a menor tinha sido mandada pela sua mãe para ir adquirir pratos que deveriam ser usados para servir comida na barraca da progenitora, onde a vítima, também, presta apoios.

A mãe da vítima preocupada com a demora da sua filha decidiu procura-la em outros pontos do mercado, mas sem sucesso, a pequena Maria não aparecia em nenhum canto do Matadouro.

“Enquanto vendia a comida, os meus clientes questionavam-me sobre o que estava acontecendo comigo, dado o nível de preocupação e insatisfação que eu apresentava devido a demora da minha filha. Daí que um dos clientes quis saber se ela já teria iniciado a vida sexual e eu disse que não sabia”, contou.

Prosseguindo, a progenitora disse que a sua filha regressara por volta das 17horas sem dinheiro e muito menos os bens que lhe tinha sido encarregues para adquirir, e quando questionada fluía de lágrimas no rosto e, aparentemente, sem resposta. Depois de muita insistência, a menor, ainda com lágrimas no rosto, começou a revelar a tortura por que passou.

A mãe conta que a filha reportou-lhe que “levaram-lhe para as barracas abandonadas, amarraram-lhe e quando tentava gritar mostravam-lhe uma faca, alegando que caso gritasse haviam de lhe matar. Daí violaram-lhe e só foi liberta depois da intervenção de um senhor que passou do local para fazer necessidades menores, e quando o mesmo viu a ela, também, gritou por socorro e os malfeitores colocaram-se em fuga”.

Segundo apuramos, por conta da agressão sexual e física, a menor contraiu ferimentos ligeiros num dos membros superiores.

Das nossas fontes apuramos que a menor foi convidada, alegadamente, por um jovem conhecido seu, o qual fazia-se acompanhar por nove amigos.

“No Posto Policial de Muatala, o jovem Passarinho é conhecido, uma vez que quando falei do seu nome o oficial em serviço disse que conhecia-o e que estaria a sua procura, mas também incumbiram-nos a mesma missão de localiza-lo e denunciar o paradeiro, assim que for possível comunicar”, contou a mãe da vítima, visivelmente abalado com o sucedido.

Entretanto, os vizinhos da vítima pedem as autoridades policiais e as outras entidades de direito no sentido de investigarem e responsabilizarem criminalmente aos agressores, como forma de desencorajar os actos desta natureza. (Celestino Manuel)

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