“Não podemos criticar nos outros aquilo que achamos aceitável a nível pessoal” – Filipe Nyusi, PR durante o seu discurso inaugural para o segundo mandato

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Maputo (IKWELI) – O Presidente da República de Moçambique (PR), Filipe Nyusi, disse nesta quarta-feira (15), durante o seu discurso inaugural para o segundo mandato de cinco anos na direcção do estado que é preciso respeitar a diversidade de opiniões e pensamentos no país.

“Pensar diferente é uma riqueza e é nela que encontramos a solução dos nossos problemas”, disse Nyusi na Praça da Independência, na cidade de Maputo, para depois avançar que “não podemos criticar nos outros aquilo que achamos aceitável a nível pessoal”.

Inicialmente, Nyusi garantiu que vai actuar como presidente de todos os moçambicanos, sem olhar pela cor partidária, por isso agradeceu “os que não votaram em mim, em respeito da democracia que queremos”. “Ninguém venceu, ninguém perdeu. Ganhou o povo moçambicano e ganhou a nossa democracia”, referiu-se o PR, confortando os seus adversários nas eleições de 15 de Outubro do ano passado de 2019.

Ademais, Filipe Nyusi recordou-se dos que trabalharam, afincadamente, para as eleições em que venceu para um segundo mandato, destacando recenseadores eleitorais, Membros de Mesa de Voto, jornalistas, polícias, entre outros.

“A nossa agenda é desenvolver Moçambique”, garantiu o PR, apontando que vai fazer “prevalecer a cultura de diálogo com todas as forças vivas da sociedade e ainda acelerar o processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração dos homens armados da Renamo”.

Maioritariamente, durante a primeira metade da sua intervenção Nyusi foi suficientemente poético. Falou de questões da compreensão humana entre os moçambicanos, e apontou a necessidade de “deixar de culpar aos outros para justificar o nosso fracasso”.

Caça as bruxas

Mais uma vez, Nyusi voltou a carregar o botão para o combate a corrupção e garantiu que haverá “caça as bruxas” contra aqueles que querem substituir a acção da justiça.

O estadista prometeu uma aplicação da lei por igual, não escolhendo-se a condição política e/ou financeira do prevaricador.

Por fim, tal como prometeu durante a campanha eleitoral, voltou a falar do que vai ser a sua governação nos próximos cinco anos que, maioritariamente, estará voltada ao trabalho e promoção do emprego.

Igualmente, tratou, no seu discurso inaugural, de referir-se as atribuições do governo e o seu cometimento no respeito aos órgãos descentralizados. (Aunício da Silva)

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