“Tsunami” atinge embaixada de Moçambique em Angola

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  • E a Helena caiu

Nampula (IKWELI) – O Presidente da República, Filipe Nyusi, exonerou hoje Maria Helena Taipo do cargo de embaixadora extraordinária e plenipotenciária de Moçambique junto da República de Angola, posição para qual tinha sido nomeada depois de ocupar a pasta de governadora de Sofala.

Taipo é exonerada numa altura em que corre um processo na justiça moçambicana, com a acusação de ter se beneficiado ilegalmente de dinheiros do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), quando ministra do Trabalho no reinado do Presidente Armando Guebuza. Em Moçambique, Helena Taipo será julgada por práticas de actos de corrupção.

Um outro grupo de antigos colaboradores directos de Armando Guebuza, incluindo Manuel Chang (então ministro das Finanças) e o seu super assessor Renato Matusse são acusados em processo ligado as dividas ilegalmente contraídas em nome do estado moçambicano.

A então ministra tsunami, segundo reportou a imprensa moçambicana na semana passada, viu seus bens serem apreendidos por ordens da Procuradoria – Geral da República em conexão com o caso de desvio de fundos públicos.

Uma fonte da Procuradoria-Geral de Moçambique, citada pela Lusa em Outubro de 2018, apontou que “Taipo é suspeita de ter recebido subornos de 100 milhões de meticais (1,4 milhões de euros) para favorecer empresas de construção civil e do sector gráfico em contratos com a Segurança Social”.

Natural da província de Nampula, onde começou a sua carreira, Helena Taipo teria, praticamente, financiado a campanha eleitoral da Frelimo, partido de que é membro, para as eleições autárquicas de 2013 ao nível do município de Nampula, onde o malogrado Mahamudo Amurane saíra vencedor. (Redacção)

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